COLÉGIO DANDÉLIO, COIMBRA
O Colégio Dandélio da APPACDM de Coimbra foi distinguido com uma menção honrosa no Prémio de Arquitectura Diogo de Castilho 2017
RIBA International List 2018
O Bairro Padre Cruz, Quarteirão Piloto - Lote 02, em Lisboa, é um dos 100 projectos finalistas da edição de 2018 do RIBA International Prize
NOVAS INSTALAÇÕES ANF
Adjudicada à ORANGE a coordenação do projecto para as novas instalações da ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMÁCIAS - Delegação do Centro
BIOMED III
TIPO Concurso Público para a Concepção do Edifício para o Instituto de Investigação em Biomedicina e Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra - BIOMED III
CLIENTE Universidade de Coimbra
LOCALIZAÇÃO Coimbra, Portugal
STATUS projecto
CO-AUTORES Luís Spranger SALL Arquitectos
No Plano de Pormenor do Pólo III há duas grandes linhas de referência, amarradas a duas direcções. Coube ao lote do BIOMED III a responsabilidade de coser o ângulo entre estas duas linhas de força. Enquanto o edifício se implanta paralelo ao arruamento e à fachada da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC), o desenho proposto para a rampa de acesso agarra a perpendicular à direcção que define a orientação da residência de estudantes e a praça da Capela. Com esta tensão e o afastamento ao edifício que permite a sua percepção na totalidade, o percurso de abordagem panorâmica ao novo edifício da BIOMED resulta num momento arquitectónico rico.
Do ponto de vista formal, veste uma pele desenhada por uma rede microperfurada com marcações verticais que enfatizam a altura para o vale, criam jogos de transparência, uniformizam fenestrações com zonas opacas e controlam a incidência solar. Esta atitude sóbria e minimal em relação ao material, com correspondência na própria volumetria contida, acentua a seriedade do programa. Tirando partido da exposição do alçado poente e do seu confronto com a envolvente, é esta fachada que, com a expressão dos 5 pisos, se aproxima dos pólos universitários, afastando-se de uma escala mais habitacional associada à residência de estudantes: evita-se uma simetria que parecia inevitável mas que era indesejável. Um negativo no paralelipípedo construído marca o ingresso, feito pela porção mais larga da praça, onde se cria o primeiro grande momento de fruição da paisagem. Já dentro do edifício, o átrio de chegada fortemente iluminado é um ponto de distribuição para os principais programas, marcado por um jogo de desfasamentos de lajes e pés-direitos amplos que enriquecem esta área. Estabelece-se desde logo uma ligação visual com os 3 grupos de laboratórios e o acesso ao auditório. A árvore sobre a entrada acolhe os visitantes, assume-se como ponto de referência e materializa um desejo de vitalizade e persistência. Acessível desde o átrio principal, o conjunto de escadas e elevador público permite aceder a todos os outros pisos preservando-se o controlo electrónico de passagem nos locais que o exigem; no centro do edifício, um elevador e uma segunda escadaria são dedicados aos laboratórios e plataformas tecnológicas; o biotério é servido por uma escada exclusiva e por dois meios mecânicos: um elevador faz parte do circuito de limpos e, no extremo oposto, um monta-cargas faz a ligação entre os dois pisos e fecha o circuito de sujos; no topo Sul encontra-se uma escada de emergência com saída no piso 0. Em todo o projecto foi dada particular atenção à criação de circuitos de circulação restrita e exclusiva, circuitos independentes para sujos e limpos, estratégias de evacuação e separação de resíduos.
Em resumo, a proposta global traduz nos aspectos formais e compositivos, os exigidos valores da contemporaneidade: qualidade - imagem exterior arrojada, utilização de materiais inovadores, espaços funcionais e com as condições ambientais ideais; sustentabilidade - diminuição da produção de resíduos e emissões durante todo o ciclo de vida do edifício, aposta nas energias renováveis; pragmatismo - modularidade e racionalidade do sistema construtivo com vista à economia da solução; rigor - ausência de formalismos supérfluos e gastos de área desnecessários, circuitos interiores optimizados; flexibilidade - adaptabilidade da distribuição e do meio físico às exigências programáticas; responsabilidade - consciência de que só pela conjugação de todos os factores anteriores poderá o edifício estar à altura dos padrões exigíveis.
ALEXANDRE SARAIVA DIAS
Nasceu no Porto em 1974. Licenciado em Arquitectura, em 2000, Pós-Graduado em Estudos Avançados – Arquitectura, Território e Memória –, pelo Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em 2004.
Encontra-se actualmente suspensa a tese de Mestrado no Programa de Estudos Avançados em Arquitectura, Território e Memória, na Universidade de Coimbra, sob orientação do Professor Doutor Paulo Varela Gomes, com o tema «A Construção da Ruína».
Colabora, em 1999, no gabinete do Arquitecto Pedro Maurício Borges – Prémio SECIL, em 2003. Em 2000, inicia como profissional liberal a actividade de arquitecto, realizando trabalhos em co-autoria com os arquitectos Armando Rabaça, Luís Spranger, David Pereira, Rui Stanzani Lapa e Maria Amália Freitas.
Em 2002, constitui a sociedade por quotas Alexandre S. Dias & Maria Amália H. Freitas, Arquitectos, Lda., da qual é sócio-gerente. Em 2004 a sociedade é reorganizada, passando a ser designada por Orange-Arquitectura e Gestão de Projecto, Lda.
Tem obra publicada em revistas - «arq./a – Revista de Arquitectura e Arte», «NU», «Revista Construir» -, textos publicados - «Portugal Património» -, participação em conferências - «A Construção de Ruínas», V Encontros sobre a Investigação em Curso – Departamento de Arquitectura da FCTUC; «Zona de Alvenaria – Ecohabitat, Eco Construção no Sudoeste Europeu», Câmara Municipal de Lisboa, com Bruno Silvestre; «Escola 2,3/S de Celorico da Beira - Sistema Pronic», JECUA'11 - Jornadas de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro; «Casa 150», IteCons - Instituto de Investigação de Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção, Coimbra, e exposições - 9º Concurso Ibérico Soluções Construtivas Pladur, Exposição Colectiva Itinerante por Espanha e Portugal; Concurso de remodelação do edifício da futura sede da delegação do Algarve, da Ordem dos Arquitectos, Faro, Exposição Colectiva Itinerante por Lisboa e Faro; Exposição de Arquitectura em Vila do Conde, Vila do Conde.
Foi primeiro classificado do Departamento de Arquitectura da FCTUC e finalista, em Madrid, no «9º Concurso Ibérico Soluções Construtivas Pladur», em co-autoria com Luís Spranger e David Barbosa e no Concurso Público de Conceção da Solução Arquitetónica para a "Zona de Alvenaria" do Bairro da Boavista em Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, em co-autoria com Luís Spranger e Bruno Silvestre.
ALEXANDRE SARAIVA DIAS
Bládiu bládiu...
MARIA AMÁLIA FREITAS
Nasceu em Coimbra em 1974. Licenciada em Arquitectura, pelo Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em 2001.
Colabora, em 1999, no gabinete do Arquitecto João Mendes Ribeiro. Em 2001, inicia como profissional liberal a actividade de arquitecta, realizando trabalhos em co-autoria com os arquitectos Rui Stanzani Lapa e Alexandre Dias.
Em 2002, constitui a sociedade por quotas Alexandre S. Dias & Maria Amália H. Freitas, Arquitectos, Lda., da qual é sócio-gerente. Em 2004 a sociedade é reorganizada, passando a ser designada por Orange-Arquitectura e Gestão de Projecto, Lda.
Entre 2008 e 2009 colabora no processo de Candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial da Unesco, Gabinete de Candidatura à Unesco, Universidade de Coimbra.
Tem obra publicada em revistas - «NU», «Revista Construir» -, participação em exposições - Concurso de remodelação do edifício da futura sede da delegação do Algarve, da Ordem dos Arquitectos, Faro, Exposição Colectiva Itinerante por Lisboa e Faro; Exposição de Arquitectura em Vila do Conde, Vila do Conde.
MARIA AMÁLIA FREITAS
Bládiu bládiu...
Equipa
[desde 2002] Rui Stanzani Lapa, Carlos Querido Borges, João Portugal Santos, Rui Santos, João Lopes, César Marques, Joana Alves, Nuno Galvão, Adriana Manco, Maria Henriques Freitas, Joana Brito, Filipe Fonseca Costa, Joana Bem-Haja, Daniel Gameiro, Nuno Salgueiro, Miguel Serpa Oliva, Inês Moreira, Elísio Graça, Tiago Nunes da Costa, Inês Ribeiro, José Carvalho, Luís Sérgio Almeida, Nuno Pereira, Claudete Neves, Marília Santos, Ana Lopes, Daniela Santos.
Team
Blá blá
Principais Clientes
Clients List
Parque Escolar; Câmara Municipal Lisboa; IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional; Sanfil Medicina; ASC Engenharia e Construção; APPACDM Coimbra; Fundação Bissaya Barreto; Venerável Ordem Terceira da Penitência de São Francisco de Coimbra; Plural - Cooperativa Farmacêutica; Office Parque Triunfo - Investimentos Imobiliários; Precidade Sociedade Imobiliária; Somacedo - Imobiliária
Associados
Design de Comunicação
www.graficosdofuturo.com
Associated
Comunication Design
www.graficosdofuturo.com
ORANGE arquitectura e gestão de projecto
T+F: 00351 23 970 14 23
orange@orangearquitectura.pt
Rua de Moçambique 173
3030 062 Coimbra
Portugal
Mapa
Map
Alexandre Dias
M: 96 642 28 05
alexandredias@orangearquitectura.pt
S: alexandresaraivadias
Amália Freitas
M: 91 612 13 93
amaliafreitas@orangearquitectura.pt
S: mariaamaliafreitas
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entidades de resolução alternativa de litígios de acordo com o estipulado no nº2 do artigo 18º da Lei nº144/2015 de 8 de Setembro constantes em www.consumidor.pt