Prémio Diogo de Castilho 2019
As Novas Instalações da Plural venceram o Prémio de Arquitectura Diogo de Castilho 2019 ex aequo com a Cerâmica Antiga de Coimbra
Biennale di Venezia 2021
O Bairro Padre Cruz (Lote 02) integra a representação portuguesa na Biennale di Architettura di Venezia, curadoria dos DepA architects
Prémio Reabilitação Urbana 2019
As Novas Instalações da Plural venceram o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2019 para Melhor Intervenção Comercial e Serviços
BIOMED III
TIPO Concurso Público para a Concepção do Edifício para o Instituto de Investigação em Biomedicina e Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra - BIOMED III
CLIENTE Universidade de Coimbra
LOCALIZAÇÃO Coimbra, Portugal
STATUS projecto
CO-AUTORES Luís Spranger SALL Arquitectos
No Plano de Pormenor do Pólo III há duas grandes linhas de referência, amarradas a duas direcções. Coube ao lote do BIOMED III a responsabilidade de coser o ângulo entre estas duas linhas de força. Enquanto o edifício se implanta paralelo ao arruamento e à fachada da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC), o desenho proposto para a rampa de acesso agarra a perpendicular à direcção que define a orientação da residência de estudantes e a praça da Capela. Com esta tensão e o afastamento ao edifício que permite a sua percepção na totalidade, o percurso de abordagem panorâmica ao novo edifício da BIOMED resulta num momento arquitectónico rico.
Do ponto de vista formal, veste uma pele desenhada por uma rede microperfurada com marcações verticais que enfatizam a altura para o vale, criam jogos de transparência, uniformizam fenestrações com zonas opacas e controlam a incidência solar. Esta atitude sóbria e minimal em relação ao material, com correspondência na própria volumetria contida, acentua a seriedade do programa. Tirando partido da exposição do alçado poente e do seu confronto com a envolvente, é esta fachada que, com a expressão dos 5 pisos, se aproxima dos pólos universitários, afastando-se de uma escala mais habitacional associada à residência de estudantes: evita-se uma simetria que parecia inevitável mas que era indesejável. Um negativo no paralelipípedo construído marca o ingresso, feito pela porção mais larga da praça, onde se cria o primeiro grande momento de fruição da paisagem. Já dentro do edifício, o átrio de chegada fortemente iluminado é um ponto de distribuição para os principais programas, marcado por um jogo de desfasamentos de lajes e pés-direitos amplos que enriquecem esta área. Estabelece-se desde logo uma ligação visual com os 3 grupos de laboratórios e o acesso ao auditório. A árvore sobre a entrada acolhe os visitantes, assume-se como ponto de referência e materializa um desejo de vitalizade e persistência. Acessível desde o átrio principal, o conjunto de escadas e elevador público permite aceder a todos os outros pisos preservando-se o controlo electrónico de passagem nos locais que o exigem; no centro do edifício, um elevador e uma segunda escadaria são dedicados aos laboratórios e plataformas tecnológicas; o biotério é servido por uma escada exclusiva e por dois meios mecânicos: um elevador faz parte do circuito de limpos e, no extremo oposto, um monta-cargas faz a ligação entre os dois pisos e fecha o circuito de sujos; no topo Sul encontra-se uma escada de emergência com saída no piso 0. Em todo o projecto foi dada particular atenção à criação de circuitos de circulação restrita e exclusiva, circuitos independentes para sujos e limpos, estratégias de evacuação e separação de resíduos.
Em resumo, a proposta global traduz nos aspectos formais e compositivos, os exigidos valores da contemporaneidade: qualidade - imagem exterior arrojada, utilização de materiais inovadores, espaços funcionais e com as condições ambientais ideais; sustentabilidade - diminuição da produção de resíduos e emissões durante todo o ciclo de vida do edifício, aposta nas energias renováveis; pragmatismo - modularidade e racionalidade do sistema construtivo com vista à economia da solução; rigor - ausência de formalismos supérfluos e gastos de área desnecessários, circuitos interiores optimizados; flexibilidade - adaptabilidade da distribuição e do meio físico às exigências programáticas; responsabilidade - consciência de que só pela conjugação de todos os factores anteriores poderá o edifício estar à altura dos padrões exigíveis.
ALEXANDRE SARAIVA DIAS
Alexandre Saraiva Dias nasceu no Porto em 1974.
Licenciado em Arquitectura (2000) e pós-graduado em Arquitectura, Território e Memória (2004) pela Universidade de Coimbra onde lecciona no Mestrado Integrado do Departamento de Arquitectura.
Colabora, em 1999, no gabinete do Arquitecto Pedro Maurício Borges, em Lisboa, iniciando em 2000 a sua actividade enquanto profissional liberal.
Tem sido convidado a participar em debates, conferências e exposições na Casa da Arquitectura, Universidade de Coimbra, Universidade de Lisboa, entre outros.
Tem obra premiada e publicada tanto em Portugal como no estrangeiro, destacando-se o Bairro Padre Cruz, em Lisboa, integrado na RIBA International List 2018 e na selecção para a XI Bienal Iberoamericana de Arquitectura y Urbanismo 2019 (co-autoria com Luís Spranger e Bruno Silvestre), o Colégio Dandélio em Coimbra, Menção Honrosa no Prémio Diogo de Castilho 2017, a Solução Arquitetónica para a "Zona de Alvenaria" do Bairro da Boavista, em Lisboa, Primeiro classificado no Concurso Público de Conceção da Solução Arquitetónica para a "Zona de Alvenaria" do Bairro da Boavista em Lisboa, C‚mara Municipal de Lisboa (co-autoria com Luís Spranger e Bruno Silvestre), e as Novas Instalações da Cooperativa Farmacêutica Plural em Coimbra, obra vencedora do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2019, na categoria de Melhor Intervenção Comercial & Serviços, e do Prémio Diogo de Castilho 2019.
ALEXANDRE SARAIVA DIAS
Bládiu bládiu...
MARIA AMÁLIA FREITAS
Maria Amália Freitas nasceu em Coimbra em 1974.
Licenciada em Arquitectura (2001) pela Universidade de Coimbra.
Colabora, em 1999, no gabinete do Arquitecto João Mendes Ribeiro, em Coimbra, iniciando em 2001 a sua actividade enquanto profissional liberal.
Tem obra premiada e publicada tanto em Portugal como no estrangeiro, destacando-se o o Colégio Dandélio em Coimbra, Menção Honrosa no Prémio Diogo de Castilho 2017, e as Novas Instalações da Cooperativa Farmacêutica Plural em Coimbra, obra vencedora do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2019, na categoria de Melhor Intervenção Comercial & Serviços, e do Prémio Diogo de Castilho 2019.
MARIA AMÁLIA FREITAS
Bládiu bládiu...
Equipa
[desde 2002] Rui Stanzani Lapa, Carlos Querido Borges, João Portugal Santos, Rui Santos, João Lopes, César Marques, Joana Alves, Nuno Galvão, Adriana Manco, Maria Henriques Freitas, Joana Brito, Filipe Fonseca Costa, Joana Bem-Haja, Daniel Gameiro, Nuno Salgueiro, Miguel Serpa Oliva, Inês Moreira, Elísio Graça, Tiago Nunes da Costa, Inês Ribeiro, José Carvalho, Luís Sérgio Almeida, Nuno Pereira, Claudete Neves, Marília Santos, Ana Lopes, Daniela Santos, Nuno Sequeiros, Pedro Lopes, Joana Gouveia, João Mendes, Eloísa Salazar d'Eça, Inês Fonseca.
Team
Blá blá
Principais Clientes
Clients List
APPACDM Coimbra; Associação Nacional de Farmácias; Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro-Rovisco Pais; Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga EPE; Câmara Municipal Lisboa; Câmara Municipal de Montemor-o-Velho; Fundação Bissaya Barreto; IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional; Parque Escolar; Plural - Cooperativa Farmacêutica; Santa Casa da Misericórdia de Lisboa; SGAL-Alta de Lisboa; Venerável Ordem Terceira da Penitência de São Francisco de Coimbra
Associados
Design de Comunicação
www.graficosdofuturo.com
Associated
Comunication Design
www.graficosdofuturo.com
ORANGE arquitectura e gestão de projecto
T+F: 00351 23 970 14 23
orange@orangearquitectura.pt
Rua de Moçambique 173
3030 062 Coimbra
Portugal
Mapa
Map
Alexandre Dias
M: 96 642 28 05
alexandredias@orangearquitectura.pt
S: alexandresaraivadias
Amália Freitas
M: 91 612 13 93
amaliafreitas@orangearquitectura.pt
S: mariaamaliafreitas
–
entidades de resolução alternativa de litígios de acordo com o estipulado no nº2 do artigo 18º da Lei nº144/2015 de 8 de Setembro constantes em www.consumidor.pt